DANZA DUENDE
A Danza Duende é uma aprendizagem em todos os aspectos da nossa vida, que nos permite apreciar e elevar a nossa existência através da dança. É uma abordagem à dança, ao movimento e à vida em profunda interdependência. Leva-nos a descobrir a arte de ser tal como somos e de nos abrimos ao potencial da nossa natureza intrínseca apaixonada e livre.
O treino Duende é recomendado a todos os artistas que sintam a necessidade de aprofundar a sua inspiração criativa e intensificar a sua capacidade de estar presentes, assim como o seu talento. É um treino a longo prazo que nos permite visitar as fontes originais da forma no interior da nossa mente e descobrir o nosso potencial intrínseco, a fim de podermos trabalhar em todos os aspectos da nossa vida como se dançássemos realmente a nossa prórpria vida.
Danza Duende é a arte de criar campos de sabedoria através da dança
Fundada por Yumma Mudra em 2004, a prática da Danza Duende transformou-se de uma forma natural numa rede internacional com características únicas no mundo até à data. A abordagem deste trabalho baseia-se, num primeiro momento, na discrição, através de uma pesquisa pessoal da Arte enquanto modo de vida. A Dança é o denominador comum entre todos nesta investigação.
O desenvolvimento social através de projetos concretos constitui uma segunda fase deste estudo.
Assim, por exemplo, «Tempos de Mu-Dança 2016», no seio do 17º festival «Noites na Nora», representa os primeiros frutos deste novo jardim.
Os treinos, não conceptuais e não formatados, baseiam-se na experiência directa do corpo.
Estas situações assumem formas diversas, reunindo ferramentas de estudo que são adaptadas em função do público e das circunstâncias.
O domínio destas ferramentas está ao serviço tanto da investigação pessoal (o solitário), como da criação colectiva (o solidário).
Isto na perpectiva de cultivar, através da obra da sua vida pessoal, uma dimensão artística:
do quotidiano, do palco, da educação e da sinergia pontual entre diferentes culturas, filosofias, crenças ou origens.
A Dança abre a via para o Duende:
tornar-se e manter-se sensível ao mistério e à sua força.
O Duende abre a via para a Dança da Vida:
aquilo que se nos manifesta encontra uma fonte no nosso próprio coração e abre-se para os outros.
Os 3 Pilares da Danza Duende exprimem a natureza da motivação e do desenvolvimento do projeto:
Cada um desenvolve livremente, de acordo com a sua forma de trabalho, a rede da Danza Duende
e os 3 pilares são indispensáveis para todas as iniciativas.
1 - Liberdade: A Danza Duende chama «liberdade» à presença física do corpo em consciência, aqui e agora.
O tempo é agora, o espaço é aqui.
Os treinos valorizam a nossa lucidez no momento presente da presença, para desenvolver uma consciência do infinito.
2 - Rigor: A Danza Duende chama «rigor» à experiência física direta dos aspetos matemáticos do espaço e do tempo: o ritmo e a harmonia.
Os treinos desenvolvem, eventualmente até se alcançar a perícia, o nosso sentido rítmico e o nosso sentido geométrico, para harmonizar o nosso corpo com os ambientes que encontramos.
3 - A virtude: A Danza Duende chama «virtude» à arte de equilibrar e unir os dois pilares anteriores em ações.
É uma abordagem do estudo dos paradoxos da nossa anatomia (aparentemente simétrica).
Anatomia cujos opostos se completam através de uma inversão das nossas contradições, permitindo assim encontrar o valor dos «dois».
Uma analogia para definir a noção de «virtude» em Danza Duende é que a «cabeça ouve a voz do coração» e vice-versa.
O terceiro pilar propõe aprender a ouvir esta «voz do coração» e a centrar-se relativamente à dualidade:
homens/mulheres, tu/eu, dia/noite, visível/invisível, emoções/sabedorias, direita/esquerda, céu/terra, à frente/atrás, inspiração/expiração, razão/intuição, etc…
Este pilar coloca a tónica na comunicação entre os indivíduos, nos intercâmbios e na importância crucial da compaixão no quadro do processo artístico. Os exercícios permitem desenvolver o potencial natural do cérebro para a empatia, a escuta, a precisão das perceções, as sensações e a visão panorâmica.
Centrar-se, pouco a pouco, através da procura artística, constitui a disciplina do terceiro pilar da Danza Duende.
Tornar-se «perito de si mesmo», reconhecendo o jogo das sinergias no coletivo.
Os treinos em Danza Duende organizam-se como uma grande viagem iniciática, através da criação de situações poderosas:
- O Ciclo do Dragão, que abre a via para a transformação do sofrimento e a individuação, num processo alquímico.
Aprendizagem e criatividade: o «solitário» está em obra (níveis 0, 1 e 1bis).
- O Ciclo das 5 Sabedorias, que abre a via para o desenvolvimento de um «Sensorium» preciso e inteligente no estudo dos 5 elementos.
O «solitário» e o «solidário» encontram-se (níveis 2 e 3).
- O Ciclo das Sinergias, que abre a via para a exploração dos «Mandalas» mutáveis, formados pelo nosso corpo e pela nossa presença em grupo:
a alternância de cada um entre o centro e a periferia permite desenvolver laboratórios ricos em descobertas.
As estruturas que se coordenam entre nós como se fossem puzzles tornam-se evidentes.
Estudá-las, repeti-las, invertê-las, passando do caos à ordem e vice-versa, permite-nos aperceber o nosso mundo de outro modo.
A possibilidade de enquadrar o nosso próprio lugar, colocando-o ao serviço das situações em sinergia é um desafio permanente e estas situações combinam-se infinitamente, surpreendendo-nos em cada momento (níveis 4 e 5).
Os solitários tornaram-se solidários para gerar as suas obras em conjunto, e porque eles e elas conhecem a sua autonomia.
«O espírito de principiante» marca a etapa final do estudante em Danza Duende (nível 6), que recebe então a autorização para utilizar livremente o nome e o logotipo da rede.
Este processo não refuta nem aprova as crenças filosóficas ou religiosas dos participantes. Todas as situações baseiam-se na experiência direta.
No entanto, uma grande abertura de espírito e uma motivação profunda são indispensáveis para poder abordar o treino e conseguir um certo domínio do mesmo a longo prazo.
Quais os diferentes projectos atuais da Danza Duende?
A liberdade de cada um de nós no seio do projeto tem permitido dar vida a novos ramos da escola.
Atualmente, os membros ativos da Danza Duende estão radicados na Europa (Bélgica, Itália, França, Espanha, Irlanda e Portugal).
A Danza Duende enquanto treino permanece não concetual e baseado na experiência direta do corpo, evitando formatá-lo.
Em simultâneo, os novos ramos que os Artistas da Danza Duende criaram baseiam-se em formas precisas ou em conceitos de investigação que são da responsabilidade dos fundadores de cada ramo.
A intenção da rede é preservar um sentido rigoroso da qualidade.
Entre os inúmeros projetos atualmente em desenvolvimento, temos: o Tango Duende para conhecer o masculino/feminino, o Teatro Duende para o desenvolvimento da compaixão, a Anima Duende para a comunicação profunda, através da utilização de materiais e objetos, o Oriental Duende e «Féminas», para conhecer o corpo no feminino, o Guerreiro Duende para conhecer o corpo no masculino, o Gypsy Duende para a celebração da vida e o Free Duende para os laboratórios temáticos.
Os ateliers de Mudra - «o Sopro da Dakini » -, que são independentes da formação central em Danza Duende, têm tido uma afluência cada vez maior. Por outro lado, as inúmeras colaborações com o Yoga, o Tai Chi, o Aikidô, o Feldenkrais, o Pilates, as técnicas de meditação e o trabalho anatómico do Sopro com a Coreosofia de Michel Raji encontram-se em pleno florescimento.
Um projeto de criação de Rituais, o «Thelys», baseado em Barcelona e com um ramo na Bélgica, realiza celebrações artísticas do aspeto sagrado em momentos tais como o nascimento, o casamento, os ritos de passagem, e a rutura e a morte desde 2010.
A escola de dança «Metissart», situada em Milão, tornou-se a sede europeia da Danza Duende , com o apoio da Associação Mudriam ASBL, radicada na Bélgica.
www.danzaduende.org
facebook: International DanzaDuende International Newtork
Portugal: https://www.facebook.com/DanzaDuendeLusitania/
A Danza Duende é uma aprendizagem em todos os aspectos da nossa vida, que nos permite apreciar e elevar a nossa existência através da dança. É uma abordagem à dança, ao movimento e à vida em profunda interdependência. Leva-nos a descobrir a arte de ser tal como somos e de nos abrimos ao potencial da nossa natureza intrínseca apaixonada e livre.
O treino Duende é recomendado a todos os artistas que sintam a necessidade de aprofundar a sua inspiração criativa e intensificar a sua capacidade de estar presentes, assim como o seu talento. É um treino a longo prazo que nos permite visitar as fontes originais da forma no interior da nossa mente e descobrir o nosso potencial intrínseco, a fim de podermos trabalhar em todos os aspectos da nossa vida como se dançássemos realmente a nossa prórpria vida.
Danza Duende é a arte de criar campos de sabedoria através da dança
Fundada por Yumma Mudra em 2004, a prática da Danza Duende transformou-se de uma forma natural numa rede internacional com características únicas no mundo até à data. A abordagem deste trabalho baseia-se, num primeiro momento, na discrição, através de uma pesquisa pessoal da Arte enquanto modo de vida. A Dança é o denominador comum entre todos nesta investigação.
O desenvolvimento social através de projetos concretos constitui uma segunda fase deste estudo.
Assim, por exemplo, «Tempos de Mu-Dança 2016», no seio do 17º festival «Noites na Nora», representa os primeiros frutos deste novo jardim.
Os treinos, não conceptuais e não formatados, baseiam-se na experiência directa do corpo.
Estas situações assumem formas diversas, reunindo ferramentas de estudo que são adaptadas em função do público e das circunstâncias.
O domínio destas ferramentas está ao serviço tanto da investigação pessoal (o solitário), como da criação colectiva (o solidário).
Isto na perpectiva de cultivar, através da obra da sua vida pessoal, uma dimensão artística:
do quotidiano, do palco, da educação e da sinergia pontual entre diferentes culturas, filosofias, crenças ou origens.
A Dança abre a via para o Duende:
tornar-se e manter-se sensível ao mistério e à sua força.
O Duende abre a via para a Dança da Vida:
aquilo que se nos manifesta encontra uma fonte no nosso próprio coração e abre-se para os outros.
Os 3 Pilares da Danza Duende exprimem a natureza da motivação e do desenvolvimento do projeto:
Cada um desenvolve livremente, de acordo com a sua forma de trabalho, a rede da Danza Duende
e os 3 pilares são indispensáveis para todas as iniciativas.
1 - Liberdade: A Danza Duende chama «liberdade» à presença física do corpo em consciência, aqui e agora.
O tempo é agora, o espaço é aqui.
Os treinos valorizam a nossa lucidez no momento presente da presença, para desenvolver uma consciência do infinito.
2 - Rigor: A Danza Duende chama «rigor» à experiência física direta dos aspetos matemáticos do espaço e do tempo: o ritmo e a harmonia.
Os treinos desenvolvem, eventualmente até se alcançar a perícia, o nosso sentido rítmico e o nosso sentido geométrico, para harmonizar o nosso corpo com os ambientes que encontramos.
3 - A virtude: A Danza Duende chama «virtude» à arte de equilibrar e unir os dois pilares anteriores em ações.
É uma abordagem do estudo dos paradoxos da nossa anatomia (aparentemente simétrica).
Anatomia cujos opostos se completam através de uma inversão das nossas contradições, permitindo assim encontrar o valor dos «dois».
Uma analogia para definir a noção de «virtude» em Danza Duende é que a «cabeça ouve a voz do coração» e vice-versa.
O terceiro pilar propõe aprender a ouvir esta «voz do coração» e a centrar-se relativamente à dualidade:
homens/mulheres, tu/eu, dia/noite, visível/invisível, emoções/sabedorias, direita/esquerda, céu/terra, à frente/atrás, inspiração/expiração, razão/intuição, etc…
Este pilar coloca a tónica na comunicação entre os indivíduos, nos intercâmbios e na importância crucial da compaixão no quadro do processo artístico. Os exercícios permitem desenvolver o potencial natural do cérebro para a empatia, a escuta, a precisão das perceções, as sensações e a visão panorâmica.
Centrar-se, pouco a pouco, através da procura artística, constitui a disciplina do terceiro pilar da Danza Duende.
Tornar-se «perito de si mesmo», reconhecendo o jogo das sinergias no coletivo.
Os treinos em Danza Duende organizam-se como uma grande viagem iniciática, através da criação de situações poderosas:
- O Ciclo do Dragão, que abre a via para a transformação do sofrimento e a individuação, num processo alquímico.
Aprendizagem e criatividade: o «solitário» está em obra (níveis 0, 1 e 1bis).
- O Ciclo das 5 Sabedorias, que abre a via para o desenvolvimento de um «Sensorium» preciso e inteligente no estudo dos 5 elementos.
O «solitário» e o «solidário» encontram-se (níveis 2 e 3).
- O Ciclo das Sinergias, que abre a via para a exploração dos «Mandalas» mutáveis, formados pelo nosso corpo e pela nossa presença em grupo:
a alternância de cada um entre o centro e a periferia permite desenvolver laboratórios ricos em descobertas.
As estruturas que se coordenam entre nós como se fossem puzzles tornam-se evidentes.
Estudá-las, repeti-las, invertê-las, passando do caos à ordem e vice-versa, permite-nos aperceber o nosso mundo de outro modo.
A possibilidade de enquadrar o nosso próprio lugar, colocando-o ao serviço das situações em sinergia é um desafio permanente e estas situações combinam-se infinitamente, surpreendendo-nos em cada momento (níveis 4 e 5).
Os solitários tornaram-se solidários para gerar as suas obras em conjunto, e porque eles e elas conhecem a sua autonomia.
«O espírito de principiante» marca a etapa final do estudante em Danza Duende (nível 6), que recebe então a autorização para utilizar livremente o nome e o logotipo da rede.
Este processo não refuta nem aprova as crenças filosóficas ou religiosas dos participantes. Todas as situações baseiam-se na experiência direta.
No entanto, uma grande abertura de espírito e uma motivação profunda são indispensáveis para poder abordar o treino e conseguir um certo domínio do mesmo a longo prazo.
Quais os diferentes projectos atuais da Danza Duende?
A liberdade de cada um de nós no seio do projeto tem permitido dar vida a novos ramos da escola.
Atualmente, os membros ativos da Danza Duende estão radicados na Europa (Bélgica, Itália, França, Espanha, Irlanda e Portugal).
A Danza Duende enquanto treino permanece não concetual e baseado na experiência direta do corpo, evitando formatá-lo.
Em simultâneo, os novos ramos que os Artistas da Danza Duende criaram baseiam-se em formas precisas ou em conceitos de investigação que são da responsabilidade dos fundadores de cada ramo.
A intenção da rede é preservar um sentido rigoroso da qualidade.
Entre os inúmeros projetos atualmente em desenvolvimento, temos: o Tango Duende para conhecer o masculino/feminino, o Teatro Duende para o desenvolvimento da compaixão, a Anima Duende para a comunicação profunda, através da utilização de materiais e objetos, o Oriental Duende e «Féminas», para conhecer o corpo no feminino, o Guerreiro Duende para conhecer o corpo no masculino, o Gypsy Duende para a celebração da vida e o Free Duende para os laboratórios temáticos.
Os ateliers de Mudra - «o Sopro da Dakini » -, que são independentes da formação central em Danza Duende, têm tido uma afluência cada vez maior. Por outro lado, as inúmeras colaborações com o Yoga, o Tai Chi, o Aikidô, o Feldenkrais, o Pilates, as técnicas de meditação e o trabalho anatómico do Sopro com a Coreosofia de Michel Raji encontram-se em pleno florescimento.
Um projeto de criação de Rituais, o «Thelys», baseado em Barcelona e com um ramo na Bélgica, realiza celebrações artísticas do aspeto sagrado em momentos tais como o nascimento, o casamento, os ritos de passagem, e a rutura e a morte desde 2010.
A escola de dança «Metissart», situada em Milão, tornou-se a sede europeia da Danza Duende , com o apoio da Associação Mudriam ASBL, radicada na Bélgica.
www.danzaduende.org
facebook: International DanzaDuende International Newtork
Portugal: https://www.facebook.com/DanzaDuendeLusitania/