GIPSY DUENDE
A celebração da vida graças à alquimia do sofrimento, por intermédio da música e da dança em comunidade.
O Gipsy Duende nasceu como resultado de uma reflexão acerca do melhor modo de se veicular uma arte que requer uma total entrega, não só do corpo e da mente, mas sobretudo do coração, tentando preservar, no seu ensino, a sua natureza espontânea e livre....
O Gipsy Duende nasceu como resultado de uma reflexão acerca do melhor modo de se veicular uma arte que requer uma total entrega, não só do corpo e da mente, mas sobretudo do coração, tentando preservar, no seu ensino, a sua natureza espontânea e livre....
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'wild and free'O Gipsy Duende é um dos ramos da Rede Internacional Danza Duende, fundada por Yumma Mudra (Myriam Szabo). Nasceu como resultado de uma reflexão acerca do melhor modo de se veicular uma arte que requer a total entrega, não só do corpo e da mente, mas também e sobretudo do coração, tentando preservar ao mesmo tempo, no seu ensino, a sua natureza espontânea e livre.
Trata-se de uma visão da arte e da dança como instrumentos para se regressar à frescura e sinceridade do gesto, cultivando simultaneamente a simplicidade, a improvisação e o sentido de humor. |
« Ach odoj, kaj gilaven, ke o beng gila na zanel. »
Canta e vai para onde se cante, pois os diabos não sabem cantar.
Provérbio cigano
Canta e vai para onde se cante, pois os diabos não sabem cantar.
Provérbio cigano
Do ponto de vista técnico, primam os sapateados, os jogos rítmicos, as mudanças de velocidade e a rapidez de execução, para além do uso de acessórios tais como o xaile e a saia. Estes elementos servem um profundo trabalho de expressão e interpretação, que nos permite apropriar-nos do movimento e construir uma dança que nasce da nossa própria vivência e se transforma numa experiência de alegria e celebração, simultaneamente individual e comunitária, do momento presente.
No ensino do Gipsy Duende, tal como em todas as outras formas específicas ou ramos da escola, são utilizados recursos fundamentais na abordagem da rede internacional DANZA DUENDE, os quais visam, entre outros: desenvolver a percepção do espaço, a capacidade de improvisar e de criar novas formas; facilitar a adaptação rápida às mudanças; aprofundar a comunicação; aprender a expressar-nos de forma clara e intensa; desenvolver a capacidade de sermos flexíveis e empáticos em relação aos outros, assim como cultivar a coragem, a alegria e a generosidade. A Dança e a Vida em interdependência consciente A Danza Duende promove um trabalho sobre nós próprios, que assenta numa abordagem ética e alegre na transmissão da arte. O treino proposto pela escola internacional de Danza Duende é recomendado a todos os artistas que sintam a necessidade de aprofundar a sua inspiração criativa e de intensificar o seu talento, assim como a sua capacidade de estar presentes, aqui e agora. É um treino a longo prazo que nos permite visitar as fontes originais da forma no interior da nossa mente e descobrir o nosso potencial intrínseco, a fim de podermos trabalhar em todos os aspectos da nossa vida como se realmente dançássemos a nossa vida... Mais em www.danzaduende.org |
ImprensaGipsy Duende - a review by Karine Butchart
“Wild and Free Forever” was a great sub-title for this gypsy duende workshop with Monica Roncon held recently in West Cork, Ireland. Whilst learning gypsy dance techniques from Russia, Hungary and Romania, the main focus of the weekend was really on the spirit of the gypsy style or the duende of dance. Monica, who is Portuguese living in France, was knowledgeable, skilful and playful as she inspired the group with her energy and enthusiasm. The room became a swirl of colour and joy as we swished our huge skirts and shawls feeling exhilarated by the music and energy of the dance. The whole weekend was well paced with good warm up and stretching. This workshop was one of a series of danza duende workshops held in the beautiful location of An Sanctoir – a place set amidst the emerald hills of Ballydehob. All the teachers on this project have a lovely quality of clarity and purpose that they bring to their work – constantly seeking new ways to deepen the experience of any style that they share. (...) The beauty of the danza duende project from my point of view is that it deepens one’s understanding of dance, movement, the impulse from which we dance, the authentic, true nature of dance, bringing self investigation as well as sharing with, and being inspired by others. By exploring space, shape, pace, expansion, breath and stillness there is an enhanced sense of being very present and alive. Technique has its place but really that is only the beginning…….! The approach deeply resonates with my own background of body work, movement and dance. In Mosaic Magazine (2008) |